Carioca e botafoguense, a jornalista Lívia Breves está sempre pronta para conhecer um lugar novo ou bater ponto em um clássico da cidade. Adora harmonizar vinho branco com batata frita e pode ser vista na praia tranquila e na pista fervida; na roda de samba e no salão do restaurante estrelado. Muitas vezes, tudo em um mesmo dia.

Há mais de uma década escreve sobre gastronomia, arquitetura, design, moda, arte e viagem, e, nos últimos anos, esteve à frente da seção de lifestyle da Revista Ela, do jornal O Globo, para onde segue colaborando, além de ter seu próprio estúdio de conteúdo. Como editora da Time Out Rio de Janeiro, fará o que mais gosta: buscar novidades, avaliar experiências e contar boas histórias.

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Lívia Breves

Lívia Breves

Editora Time Out Rio de Janeiro

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Articles (9)

Os melhores restaurantes no Rio de Janeiro

Os melhores restaurantes no Rio de Janeiro

O Rio nunca teve uma gastronomia tão pulsante e estrelada. O restaurante brasileiro mais bem colocado na lista 2025 do The World's 50 Best Restaurants é o Lasai, de Rafa Costa e Silva, que conquistou o 28º lugar, a melhor colocação já alcançada por um restaurante brasileiro na edição deste ano e manteve suas duas estrelas Michelin - outros estrelados são Oro (também duas estrelas) e Oteque, Casa 201 e Oseille com uma, sendo os dois últimos estreantes na categoria. E não é só em premiados que se come bem. Há uma série de ótimos restaurantes, com comida gostosa, carta bem feita e ambiente aconchegante. Confira os estabelecimentos que merecem uma visita.
Os melhores restaurantes no Centro do Rio de Janeiro

Os melhores restaurantes no Centro do Rio de Janeiro

O Centro é aquela parte da cidade que guarda casas centenárias ao mesmo tempo que é celeiro de novos restaurantes e projetos. Perto de museus e de construções históricas, dar uma volta por ali é sempre um ótimo programa. Mas, entre todos, quais são os endereços imperdíveis? 
The 39 coolest neighbourhoods in the world in 2025

The 39 coolest neighbourhoods in the world in 2025

For the past eight years, we’ve made it our mission to scope out the coolest pockets of the world’s greatest cities in order to create our definitive annual ranking. The places where stuff like nightlife, art, culture, and affordable food and drink can be found on every corner and down every backstreet. Where diversity is championed and independent businesses thrive, from old-school boltholes to the newest avant-garde art space. Put simply, the world’s coolest neighbourhoods are places that represent the soul of our cities, while maintaining their own unique local character that draws people in to live, work and play. So, what are the neighbourhoods that fit the bill this year? To find out, we asked our network of writers and editors across a breadth of cities to nominate the vibiest district in their hometown right now. We then ranked every neighbourhood against criteria including culture, community, liveability, nightlife, food and drink, street life and that hard-to-define sense of ‘nowness’.  On our list this year, you’ll find everything from homely, village-like enclaves with tight-knit communities to revitalised city-centre hubs and formerly dormant, industrial areas transformed into creative districts. Many are underrated spots that sit in the shadow of their commercialised counterparts; others have become unexpected culinary hotspots or magnets for the city’s artists, writers and activists. What they all have in common is a DIY spirit – and an unshakeable proclivity f
Os melhores programas para fazer no Aterro do Flamengo

Os melhores programas para fazer no Aterro do Flamengo

É indiscutível: o Aterro do Flamengo é uma das partes mais bonitas e democráticas do Rio. E ele completa 60 anos cheio de pique: movimentado, com muitos eventos e, pela primeira vez em 40 anos, com a praia limpa e liberadíssima para banho. Inaugurado em 1965, a ideia era ousada: aterrar um pedaço da Baía de Guanabara para ligar o aeroporto Santos Dumont à Copacabana. E isso com autopistas e jardins. Com projeto de Lota de Macedo Soares (foi ela que convenceu o então governador Carlos Lacerda a transformar um aterro em um jardim à beira-mar) e Affonso Reidy e paisagismo de Burle Marx foi tudo muito pensado para ser de uma beleza especial. O Aterro, visto de cima, tem formas de um barco, um peixe ou uma onda do mar, sabia?Isso combinado com parque arborizado, vias largas, campos e quadras, pistas para skate, gramados... Aos fins de semana, é tomado por feiras, piqueniques, yoga ao ar livre, partidas de futebol, vôlei, tênis, além de corredores. Não acaba: tem ainda pista de skate, espaço para patinar e shows, festivais, passeios de barco, canoagem, restaurantes, blocos de carnaval, maratonas e muito mais.
As melhores sorveterias artesanais do Rio de Janeiro

As melhores sorveterias artesanais do Rio de Janeiro

No Rio é verão o ano inteiro, então tomar sorvete é mais do que um refresco, é quase um ritual carioca. Das sorveterias tradicionais que atravessam décadas aos novos espaços criativos que apostam em ingredientes locais e combinações inusitadas, há toda uma rota gelada percorrendo a cidade. Seja um gelato artesanal em Ipanema ou um sorvete de torrada em Copacabana, não existe hora errada para uma casquina (ou copinho) bem servida. E o melhor: a provinha é livre. 
As melhores docerias artesanais do Rio

As melhores docerias artesanais do Rio

Elas são pura tentação. Chocolatudas, docinhas, cremosas, aeradas. Que palavras podem ser tão gostosas quanto essas? Para alegrar qualquer hora do dia, para presentar aquela pessoa querida ou para comemorar, aqui está a nossa seleção das confeitarias artesanais mais legais da cidade. Doces fresquíssimos, preparados horas antes da entrega e que deixam qualquer momento mais saboroso e a mesa ainda mais bonita. 
Os melhores lugares do Rio para correr e aproveitar a vista

Os melhores lugares do Rio para correr e aproveitar a vista

O Rio é uma cidade que transpira beleza e esporte ao ar livre. No embalo da Maratona do Rio, a maior corrida de rua da América Latina, que acontece de 18 a 22 de junho, fizemos uma lista com as cinco pistas mais bonitas para correr na cidade vendo uma vista de suspirar. 
As melhores exposições para ver em junho - e depois

As melhores exposições para ver em junho - e depois

O mês está marcado por uma série de aberturas de grandes exposições na cidade - incluindo a de fotos de Sebastião Salgado, a primeira após sua partida, no último 23 de maio. Ainda no universo da fotografia, a famosa World Press Photo chega ao Rio, trazendo histórias captadas por fotógrafos de 31 países. Aproveite a ótima temporada de arte no Rio, com algumas mostras que vão até 2026, para visitar os museus e galerias da cidade. Afinal, não é sempre que se tem, ao mesmo tempo, nomes tão potentes em cartaz. 

Listings and reviews (16)

Cazota

Cazota

Tem laje, tem churrasco e tem clima gostoso. Em um casarão na Lapa, o destaque ali é a parrilla argentina. São cortes de fraldinha Black Angus, filé-mignon suíno ou especialidades como choripán e kafta de cordeiro, que chegam com acompanhamentos generosos como farofa panko, purês, legumes braseados e chimichurri. O Cazota transcende o convencional: além de servir pratos saborosos, é também uma galeria de arte urbana, casa de jazz, cineclube e produtora audiovisual, oferecendo uma experiência cultural completa em um ambiente descontraído e autêntico.
Dois de Fevereiro

Dois de Fevereiro

O Restaurante Dois de Fevereiro, no coração da Pequena África, é mais um empreendimento de Raphael Vidal (Casa Porto, Capiai e Cotovelo), dessa vez sob o comandado do chef João Diamante. Por ali, uma experiência gastronômica baseada na ancestralidade, na baianidade e na herança cultural do Rio. O cardápio preparado por Diamante (vencedor do prêmio Champions of Change do The 50 Best) tem de executivos para o dia a dia (com PFs bacanas, como o de carne-de-sol com gremolata afro-brasileira, farofa e chips de batata ou o de filé de peixe, picles de quiabo, farofa de patacones com coentro, palha de mandioca, ambos sempre com arroz e feijão) ao menu com bobó de camarão, feijoada do chef e petiscos como pastel, vinagrete, manjubinha frita, miniacarajés A decoração é repleta de elementos simbólicos dedicados à Iemanjá, fitinhas do Senhor do Bonfim, barquinhos azuis e das mesinhas na calçada, embaixo de um toldo estampado com a frase "Onde o Rio é mais baiano" avista-se o burburinho do Largo da Prainha, deixando a experiência ainda mais legal. Se for de drinque, não deixe de experimentar as batidinhas.
Lilia

Lilia

O primeiro restaurante - e também o mais gourmet - do chef Lucio Vieira, aberto em 2017, se baseia em uma cozinha de produto. Orgânicos, sazonais, cada dia um menu. E sempre ótimo. O cardápio (com opção vegana) é fechado em formato de trio, com entrada, principal e sobremesa, no almoço. Já no jantar, há opções à la carte e ainda menu degustação. Sempre com ótimas opções de peixes, frutos do mar e assados, os vegetais são também protagonistas no prato. Faz parte da lista do Bib Gourmand do Guia Michelin e do The 50 Best Discovery.
Lilia

Lilia

Chef Lucio Vieira’s first and most gourmet restaurant, opened in 2017, is rooted in ingredient-driven cuisine. Organic and seasonal, the menu changes daily and is always excellent. At lunch, a fixed three-course menu (with a vegan option) includes a starter, main course, and dessert. In the evening, there are à la carte options as well as a tasting menu. With consistently great fish, seafood, and roasted meats, vegetables also play a starring role on the plate. The restaurant is featured in the Michelin Guide’s Bib Gourmand list and The 50 Best Discovery.
Dois de Fevereiro

Dois de Fevereiro

Restaurante Dois de Fevereiro, located in the heart of Little Africa, is another venture by Raphael Vidal (Casa Porto, Capiai, and Cotovelo), this time led by chef João Diamante. The restaurant offers a gastronomic experience rooted in ancestry, Bahian traditions, and the cultural heritage of Rio. Diamante — winner of the Champions of Change award from The 50 Best — has created a menu that ranges from casual executive-style dishes for everyday meals (like sun-dried beef with Afro-Brazilian gremolata, farofa, and potato chips, or fish fillet with pickled okra, patacones farofa with cilantro, and cassava crisps, both always served with rice and beans) to full plates such as shrimp bobó, the chef’s feijoada, and snacks like pastéis, vinaigrette, fried manjubinha, and mini acarajés. The décor is filled with symbolic elements dedicated to Iemanjá, including Senhor do Bonfim ribbons, little blue boats, and outdoor tables under an awning printed with the phrase "Where Rio is most Bahian." From there, you can take in the lively atmosphere of Largo da Prainha, adding even more charm to the experience. If you're in the mood for a drink, don’t miss the "batidinhas", a traticional brazilian drink.
Cazota Bar

Cazota Bar

There's a rooftop, there's barbecue, and there's a great vibe. Set in a historic house in Lapa, the highlight here is the Argentine-style parrilla. Think Black Angus flank steak, pork tenderloin, or specialties like choripán and lamb kafta, all served with generous sides like panko farofa, purées, grilled vegetables, and chimichurri. Cazota goes beyond the ordinary: in addition to serving delicious dishes, it's also a street art gallery, jazz venue, film club, and audiovisual production house, offering a full cultural experience in a laid-back, authentic setting.
Braseiro Labuta

Braseiro Labuta

A casa de brasa do grupo (que tem o Labuta Bar e Labuta Mar) foca em churrascos com acompanhamentos bacanas. A picanha fatiada com batata portuguesa, maionese da casa e chimichurri é certeira. E ainda aqueles clássicos todos que o carioca - e turistas - amam: pão de alho, linguicinha, pastel, coração de galinha. Chopes e caipis deixam o programa ainda melhor. E, se for em um sábado, ainda tem o clássico samba do Armazém Senado logo ao lado.
Capiau

Capiau

With the slogan “the only bar with a wood-fired stove in Rio,” Capiau is located in Beco das Sardinhas, in Largo de Santa Rita, and is yet another venture by Raphael Vidal (of Bafo da Prainha, Casa Porto, and Dois de Fevereiro) helping to revitalize Rio’s Port Zone. From breakfast to crispy pork belly and "carne na lata", a traditional countryside-style preserved meat, slow-cooked at low temperature, there's something for everyone. A must-try. The menu as a whole is a celebration of rural Brazilian cuisine. Among the bar snacks, you’ll find portions of sardines, pork cracklings, fried chicken, sausage, pork ribs, and real-deal French fries. There are also daily specials, served Tuesday through Friday. Dishes include Kaol (a typical dish from Belo Horizonte, short for cachaça, rice, egg, and sausage), country-style chicken, stewed meats, and feijão gordo (a hearty bean dish), each featured on a different day.
Casa do Saulo

Casa do Saulo

Chef Saulo Jennings from Pará, of Casa do Saulo, has set up shop in Rio inside the Museum of Tomorrow. With a space full of regional touches, the Santarém-born chef brought to Rio a delicious taste of Tapajonic cuisine. The Smoked Pirarucu Carpaccio is a great way to start — served in thin slices with buffalo cheese cream and grated Brazil nuts. Still among the starters, this is the perfect place to try an authentic tacacá. For mains, go for the tambaqui ribs, a river fish quite different from anything typically found in Rio. Another standout dish created by Saulo is the feijoqueca, featuring a pirarucu medallion with shrimp in moqueca sauce, Santarém-style beans, plantains, crispy jambu, and Bragantina farofa.
Kim Pocha

Kim Pocha

At street fairs, Korean chef Martin Kim has already proven how delicious his dishes are — a mix of family recipes and contemporary research. The menu is small but highly creative, featuring highlights like the traditional bibimbap (served with rice, assorted vegetables, cold mushrooms, soft egg yolk, and gochujang chili paste), with options of beef, pork, or soy protein. Another standout is the Korean mini corn dog, battered and finished with sugar, ketchup, and mustard, along with drinks like the Korean spirit soju. The Kimchi Balls — spicy rice balls with shredded pork — are excellent, as are the fried chicken drumettes glazed in an orange and ginger sauce.
Café Tero

Café Tero

At the top of Morro da Conceição (perfect for before or after visiting an exhibition at MAR or the Museum of Tomorrow), a charming little house with a wooden veranda and plenty of greenery invites you to take a break. Owned by partners Nicola Bara and Tobia Messa, the bistro offers home-style Italo-Brazilian food. The menu includes lasagna with sausage ragù, steamed shellfish, shrimp bobó, and oxtail with watercress. For dessert, the recommendation is the tiramisu. To drink, they serve classic and excellent cocktails like the Macunaíma and the Negroni.
Guimas Brunch Bar

Guimas Brunch Bar

A casa que é, digamos, um filhote do Guimas (43 anos de história). Também fica na Gávea, o ponto também tem piso quadriculado e paredes nos tons de verde e vermelho. O picadinho famoso do Guimas também está lá, assim como o giz de cera para desenhar na mesa. Mas é tudo em uma nova versão - e as semelhanças param por aí. O cardápio, que foi elaborado junto com o chef Gonzalo Vidal, começa com pitas feitas na casa, assadas no forno que pode ser avistado do salão. Acompanhado pelo pão macio tem burrata e trio de hummus e ainda o pita crudo, com mignon cortado na faca, ovo mollet e molho hollandaise e o pita dog, que vem com salsicha Berna e creme de queijo gratinado. Há friturinhas, como batata frita e bolinho de arroz e os clássicos de brunch, como beneditinos, omeletes e croques. Para quem gosta de pegar leve, há pudim de chia e açaí. Entre os doces, há milkshakes, panquecas, tortas, tarteletes e os famosos doces no pote e cookies da Luisa. Para beber, cafés mil, vinhos, drinques e ainda mocktails. A ideia foi um acerto: a casa está com o salão cheio a qualquer hora do dia.

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Felipe Bronze traz o festival “No Fogo com Bronze” ao rooftop do Shopping Leblon

Felipe Bronze traz o festival “No Fogo com Bronze” ao rooftop do Shopping Leblon

As chamas vão subir no terraço do Shopping Leblon no próximo sábado (15/11). O chef Felipe Bronze traz pela primeira vez ao Rio sua experiência imersiva “No Fogo com Bronze”, que já fez edições em Porto Alegre, São Paulo e Secretário. A versão o carioca transforma o rooftop em um grande quintal gourmet com sete horas de open food e open bar, tudo em volta da brasa. A proposta é celebrar a cozinha como um ato coletivo, sensorial e afetivo em um ritual em torno do fogo que vai muito além do churrasco. Divulgação “O fogo é ancestral e conecta as pessoas como nenhum outro elemento. Queremos que os convidados sintam essa energia: o calor, os aromas, o sabor que só a brasa proporciona”, conta Bronze, que promete circular entre as ilhas gastronômicas, tirar fotos, trocar ideias e finalizar pratos diante do público. Divulgação O cardápio é vasto: cortes como brisket, cupim, tomahawk e denver dividem espaço com lagosta, vieiras, black cod e camarão argentino, todos preparados na brasa. Petiscos, arrozes e sobremesas completam o banquete, acompanhados de drinques autorais, vinhos e cervejas artesanais. Divulgação E como toda boa experiência carioca, a trilha sonora também tem destaque. Feyjão e convidados, além de DJs, comandam o som que embala o entardecer com vista para o Leblon. Quando: 15 de novembro de 2025, das 14h às 21h.Onde: Rooftop do Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290)Ingressos: a partir de R$ 950 (all inclusive), à venda no Sympla
Árvore de Natal será em Botafogo e terá 80 metros de altura e 2,3 milhões de luzes de LED

Árvore de Natal será em Botafogo e terá 80 metros de altura e 2,3 milhões de luzes de LED

O clima de Natal vai vir em grandes dimensões. De 30 de novembro a 6 de janeiro, a enseada de Botafogo vai acender as 2,3 milhões de luzes de LED, os 1.300 estroboscópios, os 10 mil rabiolas cintilantes e um balé de cores que vão do branco ao azul, passando pelo amarelo, vermelho e verde que formam uma árvore de Natal com 80 metros de altura (o equivalente a um prédio de 30 andares). A localização á especial: de um lado, o Cristo Redentor; do outro, o Pão de Açúcar. Divulgação E o Natal do Rio vai muito além da árvore. Nos fins de semana, a programação gratuita inclui pocket shows, apresentações musicais, e o incrível Ballet de Águas, uma coreografia de 48 jatos dançantes e refletores subaquáticos que criam desenhos na superfície da enseada. Tem também a Vila Gastronômica, funcionando das 16h às 24h, com opções variadas, e um palco especial com shows no dia da inauguração, das 18h às 23h. A direção criativa é de Abel Gomes, da SRCOM, o mesmo nome por trás de eventos icônicos como o Réveillon de Copacabana e as Olimpíadas Rio 2016, em parceria com o empresário Alexandre Accioly.  
Que tal ver uma exposição na Ilha Fiscal?

Que tal ver uma exposição na Ilha Fiscal?

Tem programa mais diferente do que pegar uma escuna e ir ver arte num castelinho no meio da Baía de Guanabara? Pois é exatamente isso que propõe “Todas as Histórias se Perdem – Palavras do Passado”, nova exposição da artista visual Mary Dutra, em cartaz até 1º de fevereiro de 2026 na Ilha Fiscal. A curadoria é de Fernanda Deminicis, e o cenário, convenhamos, já é uma obra à parte. Divulgação Dentro do icônico palácio verde, famoso pelo “último baile do Império”, Mary transforma as memórias da própria família em arte contemporânea. Ela parte dos escritos do bisavô, o poeta C. Paula Barros (1894–1955), e cria obras inéditas que misturam vídeo, poesia, documentos e áudio. É como se as palavras antigas ganhassem nova vida, em um diálogo delicado entre gerações. “Revisitar a história dele foi também revisitar a minha”, conta a artista. E não é força de expressão: a mostra atravessa quatro gerações de artistas brasileiros de Belém e do Rio, costurando literatura, música e artes visuais. Divulgação O bisavô, aliás, não era pouca coisa: parceiro de Villa-Lobos, tradutor das óperas “O Guarani” e “O Escravo”, e figura atuante na cena cultural da primeira metade do século XX. Mary usa esse legado como ponto de partida para falar sobre o que o tempo tenta apagar, e sobre como a arte pode resgatar o que parecia perdido. Divulgação Além da beleza do espaço e das obras, o passeio até a Ilha já vale por si só: o trajeto de escuna sai do Boulevard Olímpico e entrega vistas incríveis da
Três jantares a quatro mãos agitam o Rio nesta semana

Três jantares a quatro mãos agitam o Rio nesta semana

Nesta semana, nos dias 11 e 12/11, o Rio será palco de três encontros gastronômicos imperdíveis. Três chefs da cidade recebem convidados de peso em jantares a quatro mãos. Da lenha à grelha, passando pela pizza napolitana e pela alta cozinha italiana, o difícil vai ser escolher qual experiência escolher.  Jotabê Pizzeria recebe Ricardo Lapeyre Tomás RangelRicardo Lapeyre e Pedro Mutz Na segunda edição do projeto “Encontros à Lenha e Carvão”, o chef Pedro Mutz recebe Ricardo Lapeyre para um menu que celebra o tomate em suas múltiplas formas. O ingrediente vem diretamente do cultivo do agrônomo Antonio Abbud, guardião de um banco de sementes com mais de 700 variedades. Entre os destaques do jantar estão a Caprese Jotabê 2.0 (tomates coloridos assados e crus, stracciatella, pó de alga nori e azeite de páprica picante), a tarte tatin de tomates com queijo de cabra e pesto de PANCs, e as pizzas autorais Alla Peyre (tomates coloridos, alcachofra italiana, cebola-roxa assada, queijo de ovelha e redução de balsâmico) e Alla Franco (fonduta de parmesão, fior di latte, geleia de tomate da casa e pesto genovese).Para finalizar, o clássico tiramisù montado à mesa.Quando: terça-feira, 11 de novembro, às 19hPreço: R$ 210Onde: Jotabê Pizzeria – Av. Alexandre Ferreira, 196, Jardim BotânicoReservas: (21) 97872-3030   Ferro e Farinha recebe Vitor Mendes DivulgaçãoVitor Mendes Um pé em Nova York e outro no Rio. O chef Sei Shiroma recebe Vitor Mendes, brasileiro à frente do badalado Theodora
Chinelo Havaianas é o item mais desejado do mundo e lidera ranking global da Lyst Index

Chinelo Havaianas é o item mais desejado do mundo e lidera ranking global da Lyst Index

Já sabe o que vai estar nos seus pés neste verão? Spoiler: provavelmente o mesmo que já esteve nos últimos. Sim, as Havaianas. Mas desta vez o clássico chinelo brasileiro foi além da praia e do calçadão e conquistou ainda mais os pódios do mundo. A plataforma global de moda Lyst divulgou nesta semana o ranking dos produtos mais desejados do planeta, e as sandálias brasileiras ficaram em primeiro lugar, superando nomes de peso como Saint Laurent, Nike, Polo Ralph Lauren, Coach e The Row, marca das gêmeas Olsen que liderava a edição anterior com o chinelo Dune. Para chegar a esse resultado, a Lyst analisou o comportamento de mais de 160 milhões de usuários em todo o mundo, levando em conta buscas, visualizações, vendas, menções e engajamento nas redes sociais. No total, foram avaliados dados de mais de 8 milhões de produtos. O modelo Havaianas Top Flip-Flops registrou um aumento de 34% nas buscas, consolidando seu lugar no topo. Logo atrás, aparece o mocassim Le Loafer da Saint Laurent, com um crescimento de 66% em relação ao mês anterior. Divulgação Mais do que uma vitória simbólica, o feito das Havaianas mostra uma mudança no comportamento global de consumo: o simples virou desejado e o conforto ganhou status de luxo. O chinelo que nasceu para acompanhar o brasileiro na areia agora aparece nos pés de celebridades, influenciadores e fashionistas nas ruas de Nova York, Paris e Tóquio. Mesmo com o sucesso global, as Havaianas continuam sendo o que sempre foram: democráticas, a
FLUP 2025 homenageia Conceição Evaristo e reúne grandes nomes da literatura negra e da música em Madureira

FLUP 2025 homenageia Conceição Evaristo e reúne grandes nomes da literatura negra e da música em Madureira

É para anotar na agenda: de 19 a 23 e de 27 a 30 de novembro, Madureira, o bairro mais animado da Zona Norte, vai se transformar no epicentro da literatura, da música e da imaginação com a Festa Literária das Periferias (Flup). Sob o tema “Ideias para reencantar o mundo”, o evento chega à 15ª edição ocupando o Viaduto de Madureira, a CUFA e o espaço Zê Êne. A homenageada da edição é Conceição Evaristo, a primeira autora viva a receber essa reverência. A criadora da escrevivência vai participar de todas as mesas da programação, trocando ideias com nomes vindos do Brasil, da África, do Caribe, da Europa e das Américas. DivulgaçãoConceição Evaristo será a homenageada Reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Rio, a Flup mantém sua marca registrada: juntar cabeças brilhantes, corpos dançantes e palavras transformadoras num mesmo espaço. “A periferia é o lugar onde o mundo se reinventa todos os dias. E é isso que queremos celebrar”, diz o curador Julio Ludemir. Entre os destaques da programação estão Michelle Alexander (A Nova Segregação), Mireille Fanon Mendès-France, Patrick Chamoiseau, Itamar Vieira Junior, Ana Maria Gonçalves, Leda Maria Martins, Felwine Sarr, Tiganá Santana, Denise Ferreira da Silva e Ruha Benjamin. A curadoria internacional é da professora franco-senegalesa Mame-Fatou Niang, reforçando os laços entre a literatura brasileira e a diáspora africana, dentro da Temporada Cultural França-Brasil. DivulgaçãoMano Brown A música, claro, é parte essencial.
A Colher de Pau em nova temporada: o sabor da memória carioca com toque de Carol Troisgros

A Colher de Pau em nova temporada: o sabor da memória carioca com toque de Carol Troisgros

Um dos endereços mais emblemáticos da doçaria carioca está de volta. A Colher de Pau (aberta em 1974), que marcou gerações com seus bolos, tortas e brigadeiros, reabriu as portas no Leblon com uma releitura carinhosa conduzida por Carol Troisgros. O espaço volta repaginado, mas preserva o espírito acolhedor e o sabor nostálgico que o tornaram um clássico do Rio. DivulgaçãoA loja repaginada “É uma emoção enorme fazer parte da releitura de um espaço que está na memória afetiva dos cariocas”, conta Carol. “Lógico que também traz uma responsabilidade gigante. Não foi à toa que levamos meses para reabrir, porque só queríamos voltar a receber as pessoas no momento em que tudo estivesse pronto para encantar.” DivulgaçãoBolo Nero, um clássico Segundo ela, o retorno da doceria é também um exercício de equilíbrio entre passado e presente. “Sempre amei o desafio e a delícia de trabalhar com a memória afetiva das pessoas, e A Colher de Pau potencializou isso de certa forma”, diz ela, que acrescentou o artigo "a" ao nome da marca. Logo nos primeiros dias de reabertura, o movimento mostrou que o público estava com saudade. “Estamos recebendo desde antigos clientes até o público jovem e turistas que passam na rua e querem conhecer. Muita gente entra e conta histórias que viveu na Colher de Pau. E isso tem tudo a ver com o que realmente pensamos: ter um espaço de acolhimento e afetividade”, destaca a chef, filha de Claude.  DivulgaçãoO novo cinnamon roll Entre os doces que mais fazem s
Terceira edição da Brava Arena Jockey começa esta semana - e vai até o último dia do ano

Terceira edição da Brava Arena Jockey começa esta semana - e vai até o último dia do ano

A Brava Arena Jockey está de volta para sua terceira edição, prometendo esquentar o calendário carioca até o último dia do ano. O evento ocupa o Jockey Club Brasileiro, na Gávea, a partir desta quarta (29), com uma programação que mistura grandes nomes da música brasileira, shows inéditos na cidade e experiências que vão muito além do palco. Leo Aversa Entre os destaques estão Phonica, o novo projeto de Marisa Monte com orquestra, e o espetáculo Dominguinho, que une João Gomes, Jota.Pê e Mestrinho em uma celebração ao forró e ao piseiro. O público também vai poder curtir (e nesse dia a entrada é grátis!) o Baile da Música Brasileira com o Cordão do Boitatá, recebendo convidados de peso como Lia de Itamaracá, Spok, Teresa Cristina, Gaby Amarantos e Juliana Linhares, além do Réveillon Tropical com Anitta, que promete encerrar o ano com festão. Kaio Cesar Na agenda, ainda sobem ao palco Roberto Carlos, Marina Lima, Fagner, Simone, Marcelo D2, Os Paralamas do Sucesso e Farofa Carioca com Seu Jorge, além das tradicionais quintas de samba comandadas por Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador. A lista completa está aqui.  Divulgação Entre as novidades, vale destacar o Track Bar, o primeiro listening bar do Rio de Janeiro, um espaço intimista e sofisticado com sistema de som de alta fidelidade dedicado exclusivamente aos discos de vinil. A proposta é desacelerar e ouvir música de verdade, com iluminação suave, atmosfera acolhedora e coquetéis autorais criados por Tai Barbin, do L
Ophelia é o novo restaurante de cozinha francesa descontraída em Ipanema

Ophelia é o novo restaurante de cozinha francesa descontraída em Ipanema

O Ophelia, que abriu essa semana em Ipanema, é, como dizem seus criadores, um francês desobediente. A parte francesa clássica acontece na base da cozinha do chef Pedro Attayde, conhecido por seu trabalho na de charcutaria na Cochon Rouge, marca criou na pandemia. Já a parcela desobediente vem da descontração que o grupo, que em um ano abriu os bares Jurema e Jurema Brasa, ambos em casas lado a lado na Glória, e são um sucesso absoluto, com drinques, entradas bem feitas e, no mais novo, uma parrilha gostosa.  Tomás RangelEmpadinha de frango com foie gras O cardápio do Ophelia privilegia opções para compartilhar. São 17 entradas e as imperdíveis são o pâté en croute; a terrine de pato, porco e pistache; a empada de frango caipira com foie gras; a rillette de aves; o gravlax de namorado, o creme azedo temperado com granola de sementes; e o churros de batata com furikake da casa e ovas. Todas ficam perfeitas para dividir, fazendo uma mesa farta e que harmoniza com os vinhos da casa, focados em brasileiros e franceses de mínima intervenção. A carta de vinhos é bacana também, assinada pelo premiado Gabriel Santana.  Tomás Rangel Entre os principais, o ballotine de filé suíno curado com purê de cenoura e avelã é uma das estrelas, assim como a lasanha de pato e o polvo na brasa com linguiça merguez e batatas rústicas. Há ainda uma boa opção vegetariana, o pupunha à la meunière. Tomás Rangel Na hora da sobremesa, o destaque é a combinação de uvas marinadas, queijo azul de Pardi
Gonza: a esquina rosa do Horto onde o chef argentino Gonzalo Vidal abriu a sua bodega carioca

Gonza: a esquina rosa do Horto onde o chef argentino Gonzalo Vidal abriu a sua bodega carioca

Foram quase dois anos de busca até o chef argentino Gonzalo Vidal, natural de Santa Fé, encontrar o ponto perfeito para abrir o restaurante Gonza, seu projeto mais pessoal. O endereço escolhido não poderia ser mais simbólico: a charmosa esquina entre as ruas Pacheco Leão e Estela, no Horto, de frente para o Jardim Botânico. “Queria que o Gonza tivesse alma de bodega, e as melhores bodegas estão sempre em esquinas. Ainda pintamos a fachada de rosa, minha cor favorita”, conta o chef. Divulgação O clima despretensioso e acolhedor se revela logo na calçada, onde mesas sob ombrelones vermelhos convidam a longos almoços e jantares entre amigos. Dentro, há dois ambientes charmosos: um voltado para o balcão, com uma imponente fatiadora vintage vermelha e a cozinha à vista, e outro onde ficam o bar e a vitrine de embutidos. Famoso por seus pastramis, salames, mortadelas, copa-lombos, lardos e guanciales artesanais, Gonzalo garante que a charcutaria segue como estrela da casa. Uma boa pedida para começar é a tábua Picaditas (R$ 79, para dois), com seleção de embutidos, queijos, geleia, uvas e pão assado na hora. “Aprendi charcutaria aos 12 anos com meus tios. Quando cheguei ao Rio, aos 22, fazia tudo no meu apartamento em Copacabana e vendia em feiras”, lembra o chef, que mais tarde comandou por oito anos a cozinha do Casas Brancas, em Búzios. DivulgaçãoAs empanadas Entre as entradas, destaque para as empanadas de carne (R$ 22), a salteña de polvo (R$ 36) e a de milho com cebola ca
Está chegando: João Gomes grava novo DVD na Lapa com show gratuito e convidados de peso

Está chegando: João Gomes grava novo DVD na Lapa com show gratuito e convidados de peso

O piseiro vai tomar conta da Lapa neste domingo (26/10) e o motivo é mais do que especial: João Gomes, um dos maiores nomes da música brasileira atual, escolheu os Arcos da Lapa como cenário para a gravação de seu novo DVD. E o melhor? O evento é aberto, gratuito e a partir das 15h.  Divulgação Depois de eternizar o Marco Zero de Recife no seu primeiro DVD, Acredite (2022), João agora mira no coração pulsante do Rio para registrar mais um capítulo de sua meteórica trajetória. “O primeiro DVD mostrou o quanto sou abençoado por ser pernambucano. Agora, a gente vai gravar a mesma história desse piseiro, a história desse quase vaqueiro, desse cantor que se chama João Gomes. Será na Cidade Maravilhosa, e a gente vai consolidar esse piseiro na história”, declarou o artista de 23 anos, nascido em Serrita, no sertão de Pernambuco. O evento promete ser grandioso. Além de reunir os sucessos que o consagraram, João prepara um repertório com músicas inéditas e regravações, tudo sob sua própria direção musical. Para deixar tudo ainda mais especial, ele convidou uma seleção de artistas de diferentes cantos e ritmos do Brasil. Já estão confirmados: Zeca Pagodinho, o mestre do samba carioca; Ivete Sangalo, rainha do axé baiano; o funkeiro MC Cabelinho; e o conterrâneo Ruan Vaqueirinho. E, como tem sido nas apresentações de João, outras surpresas podem aparecer a qualquer momento no palco. Divulgação A escolha da Lapa não é por acaso. O bairro boêmio do Rio, conhecido por sua mistura cult
Colado ao Maracanã, Miudinho é o novo bar que você precisa conhecer

Colado ao Maracanã, Miudinho é o novo bar que você precisa conhecer

Pertinho do estádio do Maracanã, o recém-aberto bar Miudinho é algo entre um bar japonês e um boteco carioca. E dá certo. Com "miudezas, espetos e cerveja gelada" estampada no toldo, o bar tem uma cozinha de onde saem yakitoris (os espetinhos na brasa, de R$ 15 a R$ 19) e onigiris (os bolinhos de arroz, R$ 15), mas também tem vitrine de acepipes, rollmops de sardinha, azeitona e batatinhas, aquela petiscagem gostosa de boteco. Esse mix tem motivo, são criações da chef Aline Sasaqui, de raízes nipônicas. Entre os indicados estão os espetinhos de língua (mas vem com shoyu koji, tarê e pimenta), o de berinjela no missô e de jiló com queijo e bacon. E ainda tem pato curado, macarronese e mais opções meio lá, meio cá que são apresentadas em um quadro de giz e chegam à mesa em pratos e bowls de metal.    Tomás Rangel Apesar da novidade, o Miudinho carrega a solidez de quem já tem um irmão famoso: o Botica, bar de Guilherme Bon e Vinicius Zamara, em Botafogo. Junto com eles, está o sambista Gabriel da Muda, também conhecedor da região. Curiosidade: os três são tijucanos. Como explicam, "Numa ruela que parece suspensa no tempo, nasce o bar que todo tijucano merece. Com espírito de quintal, cheiro de brasa e música boa, o Miudinho resgata e celebra o que o bairro sempre teve de melhor", definem.    Tomás Rangel Na carta de drinks, o bar propõe uma pegada mais autoral, inspirada em elementos da cultura indígena e na história da própria região, fazendo referência à Aldeia Maracanã,