Começou a rabiscar textos impublicáveis em criança, tentou seguir ciências exactas na adolescência, chegou à idade adulta e assumiu que a vida devia passar pelo jornalismo. Escreveu nas áreas da saúde, viagens, sociedade, economia e cultura, cofundou uma revista generalista sobre Lisboa e foi freelance durante oito anos, período em que colaborou com o Público, Expresso, Exame e Jornal de Negócios. Vive desde 2008 em Lisboa, cidade-casa, é da geração à rasca e integra, desde 2023, a equipa da Time Out, onde vasculha as folhas da Grande Alface e escreve os temas que fazem mexer a cidade, da política aos becos favoritos de Pessoa. 

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Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

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Os troncos de Natal que vão brilhar na consoada

Os troncos de Natal que vão brilhar na consoada

É uma sobremesa típica em França e na Bélgica nesta altura do ano e, na sua versão mais tradicional, tem uma aparência rústica, semelhante a um tronco de madeira. Se é hábito da quadra as famílias reunirem-se à volta da mesa a comer bacalhau, também se tornou tradição juntarem-se com os doces como pretexto. Por cá, os troncos de Natal já são tradição e perdição para os gulosos do chocolate, fazendo competição com rabanadas, azevias, sonhos, coscorões e bolos-reis. Dos clássicos aos inovadores, dos rústicos aos requintados, eis alguns dos melhores troncos de Natal da cidade. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa
Onde comprar panettone em Lisboa

Onde comprar panettone em Lisboa

A massa mais leve e elástica do que a do bolo-rei ou bolo-rainha tem vindo a conquistar cada vez mais adeptos em Portugal. O "pão doce" italiano começou a aparecer nas nossas mesas da consoada e de lá não saiu, evidência da globalização mas também da nossa tendência para abraçar o novo e da vontade de remexer um pouco as tradições. Das versões clássicas com passas às mais pornográficas, com recheios de chocolate e quejandos, apresentamos-lhe versões de casas italianas e portuguesas, de pastelarias, mercearia e chefs de hotel. Na Grande Lisboa, não vai ficar de certeza sem um bom panettone para reinar, feito coroa, na mesa. O difícil pode ser escolher. Recomendado: Presentes personalizados para oferecer este Natal  
Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Em Dezembro, a agenda de exposições não se deixa melindrar pelos festejos natalícios. É na área da fotografia que o último mês do ano mais promete. Na Casa da Imprensa, assinalam-se os 40 anos do Prémio Gazeta com uma exposição dedicada ao fotojornalismo. Na Galeria Santa Maria Maior, abre portas mais uma "Edição Limitada", com 54 fotografias de 54 autores. Se ainda não foi espreitar a nova exposição do MUDE, não deixe passar mais tempo – são 85 imagens de António Variações, registadas por quem melhor o conheceu. Recomendado: Faltam-lhe ideias? Este Natal, ofereça uma peça de arte
Os melhores presentes de Natal solidários

Os melhores presentes de Natal solidários

Para evitar que o verdadeiro espírito de Natal se perca no vai-vem das compras, da escolha do melhor peru ou dos últimos preparativos da decoração, que tal pensar em presentes duplamente especiais? Foi por isso que juntámos numa única lista uma dezena de sugestões de presentes de Natal solidários, verdadeiros dois em um que dão mais significado a esta quadra. Ao mesmo tempo que oferece algo a alguém de quem gosta, está também a contribuir para uma causa nobre. Espreite as nossas ideias e dê outro sentido ao Natal. Recomendado: As novidades portuguesas que vai querer oferecer este Natal
Os melhores sítios para comprar bolo-rei em Lisboa

Os melhores sítios para comprar bolo-rei em Lisboa

Em forma de coroa e feito de massa lêveda, o bolo-rei popularizou-se em Portugal no século XIX, seguindo uma receita originária do sul de Loire, França. Reza a história que a primeira casa a vendê-lo no país foi a lisboeta Confeitaria Nacional, facto que a coloca em destaque na lista dos melhores sítios para comprar o bolo-rei em Lisboa. Mas há-os de vários níveis de requinte, com ou sem corantes, mais para os frutos secos do que cristalizados ou ainda de fermentação natural. Quem é fiel às tradições, não pode tirá-lo da mesa de Natal, pelo que o melhor é seguir estes exemplares, premiados por um júri ou pelo povo, ainda que já sem fava e sem brinde. Recomendado: Dez cabazes para oferecer este Natal
As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

É uma semana de clássicos do cinema mudo, magicamente musicados em diferentes locais da cidade, de museus a estações ferroviárias. Além do regresso do Salão Piolho, podemos revisitar o "passado bafiento" interpretado por Sara Maia na nova exposição da ZET, "Ensinamentos para Senhoritas", e recuperar o espírito vivaz de António Variações, nas 85 fotografias tiradas por Teresa Couto Pinto que compõem "Meu nome António", no MUDE. Ainda no campo das exposições, há "Route 66", na Lumina, "Complexo Brasil", no CAM, e os últimos dias de "Kalabongó", na Narrativa. Pelo meio, há que passar pela Feira do Livro Independente (talvez lá estejam os melhores presentes do ano). Não esquecendo o espírito natalício, venham a festa solidária da Musa, com Ana Lua Caiano e Femme Falafel, mas também – e por que não – as luzes do Wonderland Lisboa.  Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa em Dezembro
Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Qual é o seu desejo para este Natal? Para uma criança em Gaza ou num hospital português, um idoso socialmente isolado ou uma mãe recente talvez seja ter algo que o aqueça ou a ideia de que alguém se lembrou deles. Para um animal que não tem casa, por sua vez, o importante será encontrar um padrinho. Para uma pessoa com deficiência, é sentir-se mais integrada. Ninguém disse que, no Natal, a fórmula do dar e receber se circunscreveria à família e amigos mais chegados. Confira diferentes formas de contribuir nesta lista de campanhas solidárias, que vão desde a doação de brinquedos até ao apoio a associações locais ou organizações internacionais. Recomendado: Natal verde: surpreenda com presentes amigos do ambiente 
Os melhores sítios para comprar bolo-rainha em Lisboa

Os melhores sítios para comprar bolo-rainha em Lisboa

"Da fruta cristalizada não gosto" é uma frase que se começou a multiplicar em várias casas portuguesas e da qual ainda hoje se ouve o eco. Talvez apenas se ouça menos porque são muitos os adeptos do bolo-rainha, um elogio aos frutos secos como as nozes, pinhões e avelãs, que continuam a saber a Natal. Com opções tradicionais a pequenas experiências com laranja ou figo, nesta lista vai encontrar dez locais da Grande Lisboa onde comprar bolo-rainha. Se nuns deve encomendar com antecedência, noutros pode ir à confiança, mas convém, em qualquer um dos casos, estudar antes e muito bem a lição. Recomendado: Os melhores sítios para comprar bolo-rei em Lisboa
Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Para muitos, o momento de decorar a árvore de Natal é o verdadeiro clique de início da quadra. Mas a opção pelo espécime que se vai ter em casa nem sempre é simples: comprar uma árvore artificial e ficar com ela durante longos anos ou investir num pinheiro natural que vai crescendo com o passar do tempo, como nós? Há, ainda, a hipótese de alugar um para depois devolvê-lo à terra. Seja qual for a escolha, são cada vez mais os locais e marcas com políticas cuidadas e a pensar na sustentabilidade que disponibilizam pinheiros naturais de diferentes espécies, tamanhos e também em suportes distintos. Entre as decisões a tomar, só convém não deixar tudo para a última hora. Recomendado: 17 mercados de Natal na Europa que valem a viagem  
Os melhores sítios para andar de skate em Lisboa e arredores

Os melhores sítios para andar de skate em Lisboa e arredores

Foi entre os anos de 1940 e 1950 que os californianos começaram a imaginar uma forma de surfar em terra firme. No início, improvisaram pranchas com rodas, até que, em 1959, a empresa Roller Derby lançou-se na produção em massa e o skateboarding explodiu. Em Portugal, deslizar na rua ganhou ritmo apenas depois do 25 de Abril, com o primeiro campeonato nacional de skate a acontecer em 1979 e o primeiro parque de skate a construir-se na Quinta da Balaia, em Albufeira, sete anos depois. Na Área Metropolitana de Lisboa, a coisa também pegou. Até hoje. Em Lisboa, na Margem Sul e na Linha de Sintra, continuam a construir-se, a renovar-se e a usar rampas, bowls e corrimões, pensadas para novatos, experientes e audazes.  Recomendado: Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa
Exposições grátis a não perder em Lisboa e arredores

Exposições grátis a não perder em Lisboa e arredores

Artes plásticas, fotografia, vídeo, som, instalação, obras documentais e ficcionais. Nesta selecção de exposições grátis em Lisboa encontram-se categorias e não-categorias, universos que vão da liberdade do oceano à arquitectura austera. Aqui nunca se esquecem as galerias de arte (comerciais e municipais), de entrada habitualmente gratuita, mas também há lugares fora do mapa cultural estabelecido, tal como o movimento das associações, que não deixam o sector dormir. Do clássico ao experimental, damos-lhe algumas alternativas para pensar no mundo, apreciar a beleza ou divertir-se. Gostos, há para tudo. Recomendado: 20 galerias de arte em Lisboa: um roteiro alternativo
As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Na rentrée cultural, uma exposição nunca vem só, e a fotografia não é excepção. A Mostra de Fotografia e Autores - MFA não nos deixa esquecer que é preciso mexer, trazendo à tona o olhar de diferentes fotógrafos a vários espaços da cidade. Já em "Saison Floue - Temporada Turva" (na Narrativa), vamos à França rural, onde nos confrontamos com os "bandos à parte" do trabalho sazonal e as suas vidas em caravanas, ao relento e em casas ocupadas. Até ao final do ano, marca o calendário Imago Lisboa Photo Festival, sob o mote “Quebrar o Silêncio – Caminhar Juntos” e com dez exposições que colocam o dedo nas feridas da xenofobia e do racismo. Na Ochre Space, chegam-nos as prisões do Norte de Myanmar, pelos olhos de Lu Nan. Tempo ainda para conhecer o trabalho de mulheres pioneiras da fotografia no Museu do Chiado e para ver (se ainda não o fez) "Venham Mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa", que foi prolongada até Novembro, em Almada. Recomendado: 🖼️ Os melhores museus em Lisboa

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40 Anos de Fotojornalismo – Prémios Gazeta

40 Anos de Fotojornalismo – Prémios Gazeta

O melhor do fotojornalismo português pode ser visto nesta celebração dos 40 anos dos Prémios Gazeta Fotografia. A exposição reúne todos os trabalhos vencedores na categoria de Fotografia e é um registo único da evolução do fotojornalismo português desde 1984 até hoje. Entre as imagens estarão momentos marcantes como os trágicos incêndios de Pedrógão Grande, fotografados por Adriano Miranda em 2017 e que resultaram em 66 mortos e 253 feridos, além da destruição de várias habitações e de muito património natural; a queda da ditadura, simbolizada pela célebre fotografia de Eduardo Gageiro do retrato de Salazar sendo retirado da sede da PIDE/DGS, em 1974; o incêndio no Festival Andanças, captado por Enric Vives-Rubio em 2016; ou os primeiros dias de guerra na Ucrânia, acompanhados por João Porfírio, em 2022.    
Típica de Alfama

Típica de Alfama

A funcionar desde 1998 numa ruela de Alfama, depois de uma primeira vida como gelataria, a Típica é lugar de refúgio de início da noite. Feita para quem não se quer deitar cedo nos dias chamados úteis, é uma tasca onde se servem bifanas e imperiais e onde as pessoas se juntam para soltar uns dós em grupo, seja nas noites de fado, seja numa sessão balcânica, numa roda de choro, na música do sul de Itália ou no rock de nenhures. Com cinco dias de música por semana, esta tasca-bar tornou-se naturalmente comunitária, como se moldam os lugares que estão mais interessados em fazer boa vida do que dinheiro. 
Chapelaria Lord

Chapelaria Lord

Fundada em 1941 como chapelaria para cavalheiros, ainda circulavam carros a brilhar na Rua Augusta, a Lord veio mais tarde a ser o ponto de encontro da elite que procurava calçado, gravatas e malas de alta qualidade. Também as senhoras passaram a ter na Lord o seu programa e solução, até porque, à época, sair de casa sem luvas, chapéu e mala era de mau tom. No interior, havia um chapeleiro em exclusividade e uma oficina para tratar de pequenos acidentes ou desgastes, que as peças eram para durar para sempre. A Lord ficou na Baixa até 2023, na sequência de uma drástica transformação da zona, que viu muito do seu comércio histórico ser subsituído por lojas de bugiganga e cadeias internacionais. Mas não foi o fim. Instalou-se em 2025 no coração de Alvalade, para ali receber os seus clientes com tempo e proximidade. À frente de tudo está Ana Silva, filha do antigo proprietário da Lord da Baixa. A qualidade e o charme das colecções e do mobiliário mantêm-se.
Piena

Piena

Primeiro, Elisa Sartor e Sara Cappai, duas italianas residentes na capital, abriram a Piena – libri persone visioni, uma pequena livraria independente em Arroios, só com livros em italiano. Três anos depois, mudaram-se para a zona do Campo dos Mártires da Pátria, para um espaço maior, com dois pisos, café, eventos que vão desde tandems linguísticos a leituras de poesia, e autores italianos traduzidos em português. "Somos uma livraria italiana, mas não generalista. Temos muita atenção em relação aos temas que aqui trazemos", explica Sara, editora e revisora, nomeando assuntos da actualidade, como a causa palestiniana, as migrações ou o transfeminismo. No primeiro piso, está a secção infanto-juvenil, com mesas e um espaço acolhedor para crianças, onde se realizam sessões de leitura.
World Press Photo

World Press Photo

As crises bélicas, migratórias e ambientais serão três temas em destaque na maior mostra internacional de fotojornalismo, o World Press Photo. Mas entre as histórias registadas por 42 fotógrafos de diferentes países também há episódios de esperança e resistência, viragens e momentos marcantes (indo ao mesmo país), como a tentativa de assassinato de Donald Trump, durante um comício, a 13 de Julho do ano passado. A exposição apresenta "o melhor das 59 320 fotografias submetidas ao concurso de 2025 por 3778 fotógrafos de 141 países", servindo como "instrumento de memória, reflexão e consciência colectiva", da forma mais democrática possível, até porque a entrada é gratuita e as portas estão abertas todos os dias da semana.
Skatepark de Ouressa

Skatepark de Ouressa

Foi inaugurado em 2024 e fica no Parque Urbano de Ouressa, em Mem Martins. Com cerca de 1.000 metros quadrados de área, tem vários obstáculos técnicos, como o bowl de betão, uma caixa de manuals, uma flatbar, uma box central, quarters e corners. Foi pensado para poder acolher quem está a dar os primeiros passos no skate, mas também nos patins ou nas manobras em BMX.
Angelina DIY

Angelina DIY

É um lugar criado em modo DIY por dezenas de skaters, que tinham vontade de praticar skate num lugar acessível por transportes públicos e no centro da cidade. Em Santos (junto à discoteca Urban Beach), o Angelina grita assim por esse direito a brincar, particar e fazer desporto na rua, sem ter de apanhar um comboio para os arrabaldes. Sobre o facto de ter sido construído de skaters para skaters (de nível avançado ou não), um dos seus criadores, Daniel Galli explicou o seguinte à revista Betesga: "Os prós são inúmeros, desde o prazer de construir e depois andar de skate no spot que tu próprio construíste, até ver outras pessoas a andar de skate de diferentes formas, escolher o tipo de obstáculo a construir e até escolher onde o DIY vai acontecer, no nosso caso um spot virado para o rio, com o pôr-do-sol e tudo mais. Claro que há aquele 'medo' de não saber quanto tempo vai durar, de as pessoas que frequentam não cuidarem como tu, de os obstáculos serem roubados, como já aconteceu na Angelina, e a dificuldade tanto financeira como de mão-de-obra. Mas o importante é manter a chama acesa, o espírito de união, as gargalhadas, as sessões, os churrascos e os momentos que o skate proporciona." O espaço está vivo desde 2023. anda a crescer como ponto de encontro desde 2023. À revista Betesga, um dos seus criadores, Daniel Galli, explicava como 
Skatepark de Campolide

Skatepark de Campolide

Fica debaixo de um dos viadutos da CRIL, junto ao Bairro da Liberdade, e é composto por duas zonas interligadas: uma de street skate e outra de rampa. Tem também uma box em extensão e duas hips para os aéreos. Na zona de street, há obstáculos como escadas, muretes de deslize, lombas, corrimãos, gaps e pequenas rampas, para se poder saltar e deslizar entre elas. "Já passei aqui dias e dias seguidos a treinar para campeonatos. Sempre que volto, é especial", disse à Time Out sobre este spot o atleta olímpico Gustavo Ribeiro, em 2022.
Skatepark da Baixa da Banheira

Skatepark da Baixa da Banheira

Skate, patins ou BMX cabem, em separado ou ao mesmo tempo, no skatepark da Baixa da Banheira. O espaço foi inaugurado em 2025 e vem de uma longa reivindicação da juventude local, que, até aqui, estava limitada aos obstáculos da rua. Longe de ser uma simples pista ou rampa, o parque tem como atractivo seis poços em composição de pirâmide, bem como um bowl. Integrado no Parque José Afonso, é também um local agradável de estadia e socialização.
Skatepark do Parque da Cidade

Skatepark do Parque da Cidade

Boobie Trap. Assim ficou apelidado este parque do Barreiro, depois de dois meses de trabalho autodidacta do skater Thaynan Costa e amigos, que reconstruiram o local em 2015, dando-lhe obstáculos para todos os níveis. É, portanto, um espaço feito de skaters para skaters, cujo objectivo, na altura da sua criação, foi oferecer rampas que não existiam noutros locais, mas com um grau de dificuldade acessível, permitindo a evolução da prática. 
Skatepark do Calhariz de Benfica

Skatepark do Calhariz de Benfica

Inaugurado em 2025, o parque do Calhariz Velho foi um projecto escolhido pelos jovens de Benfica, através do Orçamento Participativo Jovem 2023. O espaço baldio debaixo de um viaduto tornou-se, então, num ponto de encontro para quem gosta de praticar skate, patins em linha ou BTT. O parque tem várias zonas técnicas de skate de rua, que simulam elementos urbanos como escadas, muretes e corrimões. A área dedicada à rampa tem um quarter-pipe, e há curbs e muretes de deslize para os mais audazes. Nas proximidades, há restaurantes para matar a fome, mas também a Residência Universitária do Calhariz, que acolhe eventos culturais e tem uma vending machine, para quem se esqueceu de levar a garrafa de água.
Skatepark do Vale da Ameixoeira

Skatepark do Vale da Ameixoeira

O parque nasceu em 2017 junto à Piscina Municipal de Santa Clara e é um lugar de vista desafogada para o pôr-do-sol, no limite de Lisboa. Apesar de não haver metro "à porta" (só autocarros), é um local calmo onde dá gosto testar algumas manobras, tanto nas zonas de street como na rampa em V ou no hip para saltos. Noutra das zonas, há também um percurso a descer com vários obstáculos. Tudo culmina na "praça" principal, onde há escadas, muretes de deslize, lombas, corrimões ou gaps.

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Chegou a altura do ano em que almoçamos com Luísa. É o encontro comunitário da Largo Residências

Chegou a altura do ano em que almoçamos com Luísa. É o encontro comunitário da Largo Residências

Se a pergunta é "Quem é Luísa?", saiba que não se trata de uma amiga imaginária. A antiga e popular trabalhadora da cooperativa Largo Residências já foi tema de diferentes reportagens, tanto pelo carisma como pela história de vida. Saída há muitos anos da prostituição e de uma vida de rua, com a ajuda de amigos e vizinhos do Intendente, desde 2012 que Luísa "retribui com uma refeição solidária" e comunitária, como conta A Mensagem de Lisboa. Este ano, o já célebre almoço comunitário acontece no domingo, 14 de Dezembro, nos Jardins do Bombarda. A refeição é gratuita, mas como quem recebe deve sempre retribuir, um doce ou uma bebida serão bem recebidos no pinhal. O arranque da famosa "feijoada da Luísa" (que veio de Angola em 1964, aos sete anos, e que agora tem 69) está marcado para as 13.00, sendo que o dia nos Jardins estende-se com uma programação especial, da qual fazem parte workshops, a Feira do Livro do Bombarda, a Feira de Arte de Natal, a feitura de pão persa no forno (a participação é gratuita, mas é necessária a inscrição prévia) ou o concerto da Litá Folk Band. Desde 2012 que a Largo Residências promove a iniciativa "A Luísa convida: Almoço Comunitário de Natal", com o objectivo de juntar vizinhos, trabalhadores, parceiros, amigos, mas também curiosos, num "momento de encontro e partilha, à mesma mesa".  🗞️ Mais notícias: fique a par das novidades com a Time Out 📲 Siga-nos nas redes sociais: Whatsapp, Instagram, Facebook e LinkedIn
O melhor de 40 anos de fotojornalismo leva-nos à queda do regime e aos incêndios de Pedrógão

O melhor de 40 anos de fotojornalismo leva-nos à queda do regime e aos incêndios de Pedrógão

1984 e 1985: Carlos Gil. 1987: Corrêa dos Santos. 1988: Álvaro Geraldo. Os nomes continuam até António Pedro Santos, que ganhou o Prémio Gazeta de Fotografia em 2024. Com eles, um total de 100 fotografias de 26 autores vão compor a exposição "40 Anos de Fotojornalismo – Prémios Gazeta", que inaugura esta sexta-feira, 12 de Dezembro, na Casa da Imprensa. "O melhor do fotojornalismo português pode ser visto nesta celebração dos 40 anos dos Prémios Gazeta Fotografia. A exposição reúne todos os trabalhos vencedores na categoria de Fotografia e é um registo único da evolução do fotojornalismo português desde 1984 até hoje", detalha o comunicado de imprensa da associação CC11, que organiza a mostra com o Clube de Jornalistas. Criados em 1984, os Prémios Gazeta distinguem todos os anos o que de melhor se faz nas várias áreas do jornalismo e são o mais prestigiado prémio nacional neste âmbito. No ano em que a Casa da Imprensa comemora um século de existência, a exposição retrospectiva é também uma acção com vista a "valorizar e preservar um património essencial da história do fotojornalismo em Portugal". Eduardo GageiroSede da PIDE/DGS, 1974 José Sena Goulão“Sozinho com a pátria às costas", 25 de Abril de 2020 Entre as imagens estarão momentos marcantes como os trágicos incêndios de Pedrógão Grande, fotografados por Adriano Miranda em 2017 e que resultaram em 66 mortos e 253 feridos, além da destruição de várias habitações e de muito património natural; a queda da ditadura, simbo
Cidadãos vão manifestar-se de pijama em Santa Apolónia, pelo regresso do Sud Express e do Lusitânia

Cidadãos vão manifestar-se de pijama em Santa Apolónia, pelo regresso do Sud Express e do Lusitânia

Esta sexta-feira, dia 12 de Dezembro, a estação ferroviária de Santa Apolónia será palco de uma manifestação que vai decorrer em simultâneo em várias cidades europeias. Pedindo mais comboios nocturnos e uma mobilidade mais justa, representantes de vários grupos vão reunir-se nas estações de Helsínquia, Paris, Copenhaga ou Berlim. A manifestação em Lisboa tomará o formato de uma silent disco, em que os participantes dança de pijama enquanto exigem "o fim dos cancelamentos dos comboios nocturnos e a criação de uma rede europeia de comboios nocturnos totalmente conectada e acessível". À semelhança do que aconteceu em anos anteriores, os organizadores frisam o desaparecimento, em 2020, de comboios como o Sud Express e o Lusitânia, de que aguardam a reposição há cinco anos. "Enquanto falam de novos aeroportos e de alta velocidade, Lisboa permanece uma das únicas capitais europeias sem qualquer ligação ferroviária internacional. A linha já está lá, tudo está lá. Este serviço funcionava há 130 anos e queremos que volte a funcionar hoje e por muito tempo no futuro. Os comboios nocturnos são a opção mais saudável, confortável e ecológica para viajar longas distâncias", defende Francisco Pedro, do movimento ATERRA, que integra a iniciativa. Chamando a atenção para o peso poluente das deslocações aéreas, Inês Teles, da Stay Grounded, por sua vez, afirma que a aviação é um sector que deve "ser drasticamente reduzido à medida que o colapso climático se acelera".  Em Santa Apolónia, o pont
No novo espaço artístico de Lisboa, homem e máquina podem ser amigos

No novo espaço artístico de Lisboa, homem e máquina podem ser amigos

Na linha de armazéns da Avenida Infante D. Henrique, artistas e criadores ligados à tecnologia e à ciência vão abrir, no início do ano (ainda não há data definitiva), o Zabra. No centro de investigação de arte pós-humana, investiga-se, recusa-se o pessimismo que envolve robots e inteligências maquinais, procuram-se novas formas de coexistência. Também já houve uma festa de pré-abertura mas ainda falta a inauguração formal. A partir daí, o objectivo é "ter o espaço o mais mutável possível", como diz Lua Carreira, performer e uma das mentoras do projecto, para que lá dentro caibam corpos e ecrãs, cenários e computadores, exposições, performances, instalações e formações. Sempre com tecnologia, tanto na produção como na representação de obras de arte e dos seus efeitos na sociedade. No Zabra, portanto, não há caixas nem etiquetas, mas "transdisciplinas" e diálogos inter-espécies aos quais mesmo o universo artístico está muitas vezes imune. "Nós vemos a tecnologia como um cooperador e não como uma ferramenta", explica Carincur, que, com João Pedro Fonseca (fundador do festival ZigurFest, em Lamego), completa o trio de artistas residentes e fundadores da estrutura. Assim, se um robot fizer parte do ecossistema de uma peça, também um cabo eléctrico o poderá fazer. E se um coreógrafo estiver numa ponta do armazém a criar, na outra pode estar um engenheiro ou um neurocientista. Pelo meio, prevêem-se aplicações de realidade virtual e aumentada, hardwin, sensores vários, mas também tec
Padaria de São Roque, no Príncipe Real, está em risco de fechar

Padaria de São Roque, no Príncipe Real, está em risco de fechar

A Padaria de São Roque, na esquina da Rua Dom Pedro V com a Rua da Rosa, Bairro Alto, poderá não passar de 2025, afirmou o gerente da pastelaria ao jornal Público. Com uma decoração Arte Nova no interior e a característica forma arredondada, tornou-se um grande ponto de atracção turística da cidade mas ainda se afirma como paradeiro de muitos locais, que ali procuram as torradas ou o pão-de-deus com manteiga. Ao que o jornal apurou, com base nas declarações do gerente Manuel Laranjeira Torres, de 92 anos, o imóvel foi comprado recentemente pela Pensão Londres, que já ocupava o restante edifício. Somados o valor da renda paga pelo espaço à vontade do responsável da padaria em retirar-se da actividade, restarão poucos motivos para acreditar na continuidade desta Loja com História. "Estou muito inclinado para deixar isto. As negociações ainda estão a decorrer, mas, se calhar, vou ter de ceder", indicou ao Público o empresário, que também explora as padarias de São Roque em São José e no Poço dos Negros. "Se isto fechasse, custava muito, mas o que tem de ser, tem de ser", acrescentou Manuel Laranjeira Torres, sabendo que a padaria em causa "é conhecida mundialmente, do Japão à Rússia". "Até há quem peça para fazer filmagens aqui dentro." DR via Lojas com HistóriaPadaria de São Roque Com o intuito de proteger, pelo menos, o património arquitectónico, a associação Fórum Cidadania Lx emitiu, em Novembro, um pedido de classificação do espaço, que considera representar não só um exe
Numa semana sem cinema por avaria do projector, Ideal ganha apoio de 20 mil euros

Numa semana sem cinema por avaria do projector, Ideal ganha apoio de 20 mil euros

A Junta de Freguesia da Misericórdia, que gere o território onde se situa o Cinema Ideal (Rua do Loreto, junto à Bica e ao Bairro Alto), aprovou um apoio financeiro de 20 mil euros destinado à "aquisição do equipamento necessário para manter o Cinema Ideal aberto e activo", comunica o órgão autárquico.  Em Outubro, o Ideal, que é um dos últimos sobreviventes no panorama do cinema independente em Lisboa, comunicou que o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) diminuiu "drasticamente" o apoio para a compra de equipamento, não apoiando, desta forma, a sua continuidade, já que o projector que utiliza está em fim de vida. Esta semana, aliás, a equipa viu-se obrigada a suspender as sessões no espaço da Rua do Loreto devido a uma avaria do equipamento.  DRComunicado do Ideal, emitido a 3 de Dezembro Aberto desde 2014, o Ideal sublinha que o trabalho feito ao longo destes onze anos "é por demais conhecido", destacando o facto de ter sido a única entidade até hoje na área do cinema a receber a Medalha de Mérito Cultural, o que aconteceu em 2024. "O que fica, portanto, é uma mensagem muito clara por parte do ICA: que o cinema Ideal feche as suas portas", observava a organização em Outubro, apontando para um futuro incerto. Sobre a falta de apoio do Estado, a Junta de Freguesia da Misericórdia defende agora, em comunicado, que "representa uma ameaça real ao património cultural da freguesia", vítima da "gentrificação" e da "descaracterização". "Apesar do reconhecimento público da im
Estação de metro de Santa Apolónia deve encerrar em Janeiro ou Fevereiro

Estação de metro de Santa Apolónia deve encerrar em Janeiro ou Fevereiro

A necessidade de reforçar a estrutura das paredes da galeria do metro em Santa Apolónia já era conhecida e, por isso, não restaram dúvidas: avançando-se com as obras do plano de drenagem, seria preciso encerrar a estação durante cerca de oito meses. A questão seria quando. Inicialmente previsto para Setembro ou Outubro deste ano, o fecho da estação de metro está agora planeado para Janeiro ou Fevereiro de 2026, ficou a saber-se esta quinta-feira, 4 de Dezembro, na cerimónia de arranque dos trabalhos de escavação do segundo túnel do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL). O encerramento deverá durar até Agosto ou Setembro. "A demora no início dos trabalhos está relacionada com a especial sofisticação da obra, dado o risco muito elevado de se poder comprometer a estabilidade estrutural da estação de metro. A fragilidade geológica dos terrenos, junto à margem do rio, aconselha particular minúcia do plano de trabalhos", escreve o jornal Público. “O projecto da obra está a ser feito com todo o detalhe pelo LNEC porque é muito delicado. Porque o túnel de drenagem passa junto do túnel do metro. Obviamente, durante essa obra, a circulação do metro entre Santa Apolónia e Terreiro do Paço vai estar encerrada”, declarou Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O autarca adiantou ainda que, durante o encerramento da estação, serão dadas “todas as alternativas” de mobilidade pela Carris, sabendo-se, porém, que o trânsito rodoviário na zona é muitas vezes intenso. Quanto
Mais perto de António – 85 fotografias põem-nos na sala com o homem que casou Amares com Nova Iorque

Mais perto de António – 85 fotografias põem-nos na sala com o homem que casou Amares com Nova Iorque

"Meu nome António" inaugura a 3 de Dezembro, o dia em que António Joaquim Ribeiro faria 81 anos. Nada é por acaso nesta exposição, nem as datas. António é, claro, António Variações, o homem que saiu de Fiscal, Amares, Braga, Minho, cheio de ânsias. Cumpriu o serviço militar em Angola, foi, como tantos outros, à procura de uma vida melhor em Lisboa, viajou. "Rejeitou acabar num trabalho a apanhar caixotes. Pediu à irmã que o inscrevesse no curso nocturno d'A Voz do Operário", conta Teresa Couto Pinto, amiga, agente, fotógrafa e cúmplice do autor de "Estou Além". Foi a ela que António rapou a cabeça no espaço unissexo É Pró Menino e Prá Menina, na Rua de São José, e é graças a ela que se montou esta exposição na Sala dos Cofres do MUDE. "Uma exposição de fotografia", como frisa Bárbara Coutinho, directora da instituição, mas que também inclui vídeo, "tops" improvisados, achados da feira e roupas feitas à medida (como o fato amarelo e verde com que dança em "O corpo é que paga"), chapéus, óculos de sol, brincos, pincéis de barbeiro. "Íamos à Feira da Ladra muito, muito cedo, porque ele queria apanhar as melhores coisas. Às vezes mesmo de noite, de lanterna", recorda a fotógrafa que assina as 85 imagens captadas entre 1981 e 1983, a cores e a preto e branco. Além das provas de contacto (cerca de 300 negativos estão a ser digitalizados, num esforço pioneiro de preservação) e da câmara Olympus OM-1 que fazem o arranque da exposição, da casa de Teresa vieram também quase todas as ou
Bairros sem luzes: "Não procuramos uma árvore como a da Praça do Comércio, mas gostávamos de ter alguma coisa"

Bairros sem luzes: "Não procuramos uma árvore como a da Praça do Comércio, mas gostávamos de ter alguma coisa"

“É triste não haver aqui nada iluminado, uma árvore, qualquer coisa a simbolizar o Natal”, assume Anabela Rebelo, presidente da Associação de Moradores do Bairro da Boavista, em Benfica. Há “dois ou três anos”, ainda houve uma árvore à entrada do bairro, a marcar a quadra, mas “durou pouco”. Fora isso, há mais de cinco anos que a rua principal, a Dona Maria I, onde se concentram o comércio e os serviços, não recebe uma decoração especial. “Chegaram a dizer-nos que era uma questão de poupança, por causa da energia. Este ano ainda nem perguntei ao presidente da Junta por que não puseram nada. Em Benfica as árvores estão todas iluminadas, aqui não”, compara.   O Bairro da Boavista também é Benfica, mas Anabela Rebelo fala dele como se fosse noutro lugar, o lugar colado a Monsanto, segregado por estradas e pela história. Nos últimos anos, a Boavista não tem ficado de fora do investimento do poder público (está, inclusive, num longo e grande processo de requalificação), mas também é verdade que “as luzes não vieram” e “aqui sempre se viveu muito o Natal, porque é um bairro muito comunitário, onde as pessoas se encontram e valorizam a família”, explica Joaquim Pinto, da mesma associação.    DRDecorações feitas pelos moradores do Bairro da Boavista, 2022 No início de Novembro, a Câmara de Lisboa anunciou que iria gastar os habituais quase 750 mil euros nas iluminações alusivas à época. O pinheiro de 30 metros do Terreiro do Paço seria, mais uma vez, o centro de tudo, mas estariam
Começar o ano a correr em Lisboa? Sim, mas não para apanhar o autocarro

Começar o ano a correr em Lisboa? Sim, mas não para apanhar o autocarro

O primeiro domingo do ano é para correr. Pelo menos é o que acreditam os organizadores deste evento de desporto amador, que envolve três provas: a Kids Race, uma corrida de 400 metros (à volta da Praça do Comércio) para quem tiver até 12 anos; a corrida de 10 quilómetros, para maiores de 18 anos; e uma caminhada de 5 quilómetros, para todos. A Grande Corrida de Ano Novo de Santa Maria Maior acontece no dia 4 de Dezembro, a partir das 09.30, e o período de inscrições está aberto. Natacha CardosoCorrida de Ano Novo de Santa Maria Maior Com partida e chegada na Praça do Comércio, "a prova convida ao encontro com a cidade – com as suas ruas antigas, a sua abertura ao rio e passagem pelos locais mais simbólicos da capital", mas também é um momento para juntar famílias, atletas, caminhantes, vizinhos e visitantes. O percurso contempla pontos como a Rua da Betesga, a Praça da Figueira, a Rua da Prata, a Calçada de São Francisco ou os Restauradores.   Praça do Comércio (Baixa). 4 Dez (dom), 09.30. 4€-15€ Notícia actualizada dia 2 de Dezembro, com a correcção da data da corrida (por lapso, a Time Out indicou que seria a 7 e não a 4 de Janeiro) 🏃 Mais coisas para fazer: fique a par do melhor da agenda de Lisboa 📲 Siga-nos nas redes sociais: Whatsapp, Instagram, Facebook e LinkedIn
Mais de 30 editoras juntam-se nesta feira independente que também vai ser uma festa

Mais de 30 editoras juntam-se nesta feira independente que também vai ser uma festa

A Feira do Livro Independente vai acontecer a 10 e 12 de Dezembro (segunda e quarta-feira) na Torre B da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, na Avenida de Berna. Com 33 editoras independentes e uma programação com leituras encenadas, poesia, concertos e um debate, serão "dois dias de festa", considera Carla Baptista, subdiretora-adjunta para a Cultura da faculdade, citada em comunicado da organização. Na feira estarão as editoras Letra Livre, Maldoror, Língua Morta, VS, BCF, 100 Luz, Narrativa, Momo, Freud & Companhia, Vendaval, Snob, Bestiário, Cisma, Antítese, DeStrauss, Cornuda Radiante, Não Edições, BOCA, Mariposa Azual, Pierre von Kleist, Imprensa de Ciências Sociais, FALAS AFRIKANAS/Lulendo, Sistema Solar/Documenta, E-Primatur, Fora de Jogo, Oleandras, Livros de Bordo, Edições do Saguão, Ymago, Dois Dias e Zigurate. Poesia e discussão No primeiro dia, a programação começa às 13.00 com as perfomances poéticas de Vânia Andrade Puma, Demba Djabaté (músico da tradição griot mandinga da Guiné-Bissau) e Edvânia Moreno, violista e compositora cabo-verdiana. No mesmo dia, há uma leitura encenada, a conversa “Antígona: novas vozes para um clássico” e o debate "O futuro das ciências sociais em Portugal: entre o desinvestimento e a censura?" com Raquel Ribeiro, investigadora, jornalista e escritora, e Jorge Ramos do Ó, historiador, investigador e professor. Após a pausa de terça-feira, a programação é retomada no dia 12 com uma leitura de poe
Na nova galeria de Lisboa, o pano abre-se para uma 'roadtrip' dos anos 90

Na nova galeria de Lisboa, o pano abre-se para uma 'roadtrip' dos anos 90

Não é por estar perto da Fonte Luminosa que a nova galeria de Lisboa se chama Lumina. Mas adivinha-se a coincidência etimológica. "Lumina vem do latim lumen, palavra que nos fala de luz, claridade e descoberta." Sendo o seu centro a fotografia, documental e de autor, o acaso assenta-lhe bem. E este sábado, 29 de Novembro, o espaço abre ao público com uma viagem de descoberta, a de Luís Vasconcelos, em 1995, pela estrada mais famosa do mundo, a americana Route 66. A ideia de fundar uma galeria de índole comercial dedicada à fotografia germina há algum tempo na cabeça de Bruno Portela, ex-fotojornalista do Público e mentor de projectos como o estúdio Shining, no Beato, a Estação Imagem (que passou por Mora, Viana do Castelo e Coimbra, com exposições e bolsas de apoio à criação) ou a associação CC11, que tem levado, desde 2020, a fotografia a vários pontos de Lisboa. Há anos que Bruno Portela tem esta ideia de aproximar a fotografia das pessoas (ou talvez ao contrário), como forma de conhecimento, de olhar para as coisas de outro prisma.   Fernando NegreiraBruno Portela na Lumina   Fernando NegreiraMontagem de "Route 66" No caso da Lumina, um dos propósitos é sair, pela primeira vez, de projectos colectivos para mostrar aquilo em que acredita e de que gosta de um ponto de vista individual. "São poucas as galerias em Lisboa que apostam na fotografia documental", diagnostica. Mas pode até ser-se mais radical, afirmando que são poucas as galerias unicamente focadas na fotografi